A morte não podem me dar

Contra a injustiça sempre a lutar
Procurando ao povo ajudar
Não por caridade ofertar
Mas por reconhecer
Sua força, seu valor e seu padecer
Por ver
Que unidos podem tudo transformar
Com o sofrimento da humanidade acabar
Essa forma de sociedade podem superar

Mas essa luta para a liberdade alcançar
Aos poderosos parece incomodar
De morte estão a me ameaçar
Mas a morte não me podem dar
A morte seria me acomodar
Diante de tanda atrocidade me calar
Como mais uma ovelha por essa vida passar
Não...
A morte não podem me dar

Nesse mundo,
imundo
Que a vida humana segue a triturar
A morte está em o aceitar
A vida está em contra ele lutar

É a venda dos olhos tirar
É para baixo parar de fitar
É ao infinito lançar o olhar

A morte não podem me dar

Por que aquele que luta,
mesmo que executado
por pistoleiro e força bruta
Não tem final selado

Seus inimigos o verão voltar
Cada vez mais forte
Pois ao que julgaram ter dado morte
Aos tiranos irá ainda assombrar
A cada vez que um oprimido se revoltar
Ali ele também vai estar

Se minha vida foi lutar
Mesmo se por balas eu tombar
A luta continuará
Enquanto a injustiça perdurar
Colocada a causa da revolta está
Mais revoltados gerará
E o rebelde, mesmo “morto”, viverá

"Em homenagem a todos @s lutador@s que foram mortos ou ameaçados de morte devido a sua militância"

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